Segurança do paciente e a redução de danos e riscos
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), “segurança do paciente se trata da redução do risco e danos desnecessários a assistência em saúde até um mínimo aceitável, ou seja, é a redução de atos inseguros nos processos assistenciais e uso das melhores práticas para se alcançar os melhores resultados ao paciente”.(1).
Nesse contexto abordamos a Segurança Medicamentosa, considerada uma questão complexa e desafiadora, que de acordo com os dados do Instituto para Práticas Segura no Uso de Medicamentos (ISMP), os erros de medicação, de forma geral, correspondem a 30% dos erros que ocorrem em hospitais, sendo uma das principais causas de danos associados ao cuidado em saúde em todo o mundo.
O erro de medicação é considerado como um evento evitável, relacionado às etapas da cadeia medicamentosa, as quais são: prescrição, dispensação, preparo, administração e monitoramento pós administração. E nessas etapas estão envolvidas a equipe multidisciplinar, constituída na sua maioria por: médico, farmacêutico e enfermeiro, além de outros profissionais.
Estudos mostram que grande parte dos erros de medicação acontecem nas etapas de dispensação, preparo e administração (Teixeira TCA e Cassini SHB,2014), e que o custo anual associado a erros de medicação é estimado em U$$ 42 Bilhões/Ano, quase 1% do total de despesas em saúde no mundo.(2)
Referências: